Emoções eternizadas pelas fotografias de uma poetisa da Amazônia que AMA a cidade de GAIA-PORTUGAL(Neca Machado é especialista em educação profissional, Bacharel em Direito, está aposentada e mora em Portugal) nmmac@live.com
domingo, 30 de dezembro de 2018
domingo, 16 de dezembro de 2018
segunda-feira, 3 de dezembro de 2018
terça-feira, 20 de novembro de 2018
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domingo, 18 de novembro de 2018
sábado, 17 de novembro de 2018
sábado, 3 de novembro de 2018
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domingo, 28 de outubro de 2018
domingo, 14 de outubro de 2018
sábado, 13 de outubro de 2018
sexta-feira, 12 de outubro de 2018
sábado, 18 de agosto de 2018
quarta-feira, 25 de julho de 2018
sexta-feira, 29 de junho de 2018
POEMAS
ABORTO
Sim!
Não!
Mas talvez!
Cambalhotas,
quais malabaristas
Querem ficar
bem na fotografia.
Falsos, que
são estes moralistas
Querem dar
lições de filosofia.
Crime?
Sim!
Não!
Mas talvez!
De
consciência pesada
Dizem não e
dizem sim!
Ficam de
mente aliviada
Nunca vi
coisa assim.
Não é Não!
Aqui e em
qualquer lugar
Querem
reinventar a língua
De Camões a
Pessoa!
Nada têm
para dar.
Sim é Sim!
É dito com
convicção
De quem não
quer ver
Mulheres na
prisão.
Não querem
ver sofrer.
Dura Lex sed
Lex
Cambalhotas
Não! Mas
talvez
Sem mulheres
na barra
Mas feitas
em palhotas
Chegou a
hora de cada Português
A sua responsabilidade assumir
Sem
tibiezas, olhar para o freguês
Que tal
produto vai consumir.
Ser deputado
é duro eu sei,
Mas é essa a
vossa missão
Impedir que
digam Não!
Fazendo a
competente Lei
João Pedro
Valente Ernesto 06.02.2007
POEMAS
Carente?
Sim, mas não no sentido lato
Sim no sentido mais profundo do
termo
Carente sim mas devagar….
Carente de receber!
Carente de dar!
Dar é para mim uma obsessão.
Preciso que me deixem dar.
Dando recebo!
Sou lúcido
Dou mas recebo
Dou-me inteiramente e sem reservas
Entrego meu ser a quem me queira
receber
Carente de receber
Recebo de braços abertos
De peito franco e sem mácula
Quem não sente uma carícia?
Quem não sente um sussurro?
Carente de esperar!
Esperarei por si
Por aquele sussurro
Por aquele passeio á beira-mar
Por aquela mão que me ampara
Pela contemplação do amor
Faça de mim um homem completo
Faça de mim um homem feliz
Farei de si uma Mulher completa
Farei de si uma Mulher feliz
De nossas mãos faremos uma só
Olhar o infinito, buscando-a lá
Permita-me ser carente!
João Pedro Ernesto
GERAÇÃO À RASCA
Geração do faz tu!
Vota tu
Lava tu
Paga tu
Trabalha tu
Geração do problema é teu!
Não tenho dinheiro
Problema teu
Quero a discoteca
Problema teu
Quero andar na faculdade
Problema teu
Devo dinheiro da droga
Problema teu
Telefone sem dinheiro
Problema teu
Não és banqueiro
Problema teu
Com toda a demagogia
Que não é geracional
A sua luta do dia-a-dia
Lutam até no tribunal
Valor, só um existe
Viva o meu dinheiro
De punho em riste
Sou eu em primeiro
“Não perguntes o que Estado
Pode fazer por ti!
Pergunta o que tu podes
Fazer pelo Estado “
Isso foi dito na pré-história
Por um Kota mal-educado
Foi tamanha a sua escória
Que até foi assassinado
João Pedro Ernesto
Pós manif
14/03/2011
quinta-feira, 28 de junho de 2018
JOÃO PEDRO
A nossa TERRA
Com lágrimas nos olhos
Falo daquela Terra
Que nos viu crescer
Onde amámos pela primeira vez
E que amor...
Ainda hoje a amo
Com lágrimas nos olhos
Falo daquela Terra
Onde roubámos mangas
Usamos fisgas para os pássaros
Comemos nas palhotas dos negros
Com lágrimas nos olhos
Falo daquela Terra
Onde os nossos amigos
Não tinham cor
Não eram nem ricos
Nem pobres
Eram nossos amigos
Com lágrimas nos olhos
Falo daquela Terra
Onde tomamos banho nus
Naquele oceano quente
Quente de calor humano
Quente de amor
Quente de Sol brilhante
Com lágrimas nos olhos
Falo daquela Terra
Que era nossa
Que é nossa
Que ninguém a rouba de nós
Está no nosso íntimo
Com lágrimas no olhos
Falo daquela Terra
Que nos cerca
Todos os dias
Em sonhos lindos
Porque linda é a juventude
Que era a nossa
Sem rancores e maldades
Com Lágrimas nos olhos…..
Sonho, Sonho naquela Terra
Moçambique…Moçam….
A voz embargada de emoção
JOÃO PEDRO ERNESTO
Com lágrimas nos olhos
Falo daquela Terra
Que nos viu crescer
Onde amámos pela primeira vez
E que amor...
Ainda hoje a amo
Com lágrimas nos olhos
Falo daquela Terra
Onde roubámos mangas
Usamos fisgas para os pássaros
Comemos nas palhotas dos negros
Com lágrimas nos olhos
Falo daquela Terra
Onde os nossos amigos
Não tinham cor
Não eram nem ricos
Nem pobres
Eram nossos amigos
Com lágrimas nos olhos
Falo daquela Terra
Onde tomamos banho nus
Naquele oceano quente
Quente de calor humano
Quente de amor
Quente de Sol brilhante
Com lágrimas nos olhos
Falo daquela Terra
Que era nossa
Que é nossa
Que ninguém a rouba de nós
Está no nosso íntimo
Com lágrimas no olhos
Falo daquela Terra
Que nos cerca
Todos os dias
Em sonhos lindos
Porque linda é a juventude
Que era a nossa
Sem rancores e maldades
Com Lágrimas nos olhos…..
Sonho, Sonho naquela Terra
Moçambique…Moçam….
A voz embargada de emoção
JOÃO PEDRO ERNESTO
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